Há apenas cinco anos parecia que a energia nuclear estava fadada ao desaparecimento. A crise financeira tinha levado vários países asiáticos a congelar a construção de novos reatores nucleares. O cenário, no entanto, mudou bastante. Dezesseis usinas nucleares foram inauguradas nos últimos três anos, elevando o total em operação para 443. entre os motivos para essa retomada, estão o declínio do petróleo. Estima-se que em 2020, exatamente quando a demanda mundial por eletricidade aumentar em 25%, a produção do combustível deverá esgotar-se em menos de um século. Contra a energia nuclear contam os riscos de acidentes radioativos e a montanha de 250 mil toneladas anuais de lixo atômico que sobra do processo. É aí que entra outro motivo: a tecnologia que envolve a indústria nuclear avançou muito nos últimos anos, e os futuros reatores prometem ser mais eficientes e mais seguros. (Veja/61)