O vereador Beto Moesch, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre, tentará realizar uma audiência com o Banco Mundial, que financiaria 60% do Projeto Ponta da Cadeia. Em pronunciamento na tribuna, comentou o projeto, orçado em U$ 115 milhões e que visa tratar quase 50 % dos esgotos da Cidade. Disse que é favorável a que se priorize o meio ambiente e o saneamento básico, mas alertou que existe um problema muito sério no desenrolar do projeto, que é o açodamento da Prefeitura em não consultar as comunidades envolvidas. Segundo o vereador, a localização na Ponta Grossa foi omitida , mas os moradores, assim que souberam, mobilizados juntamente com entidades ecológicas, conseguiram reduzir a área onde seriam as lagoas de decantação que absorveriam essa expressiva parcela do esgoto da cidade de 300 hectares para 100 hectares . O presidente da COSMAM também salientou a preocupação dos moradores dos bairros Tristeza e Assunção com a chaminé para aspersão do ar emitido pelo tratamento do esgoto, que fatalmente vai exalar mau cheiro.