Na Alemanha, parques eólicos deixaram de ser novidade já há algum tempo. Com cerca de 13 mil aeroturbinas instaladas, os alemães podem ser considerados os campeões mundiais, detendo um terço do aproveitamento global desta fonte renovável de energia. Como não poderia deixar de ser, este índice de aproveitamento deve-se, em grande parte ao governo, que em 1991 promulgou uma lei que obrigava os distribuidores a comprar a energia gerada desta forma a um preço bastante generoso. Com isso, o interesse privado na construção de parques eólicos tornou-se grande, e fez com que as operadoras destes a obter rentabilidade de até 10%. Hoje o setor emprega mais de 35 mil pessoas, sendo que o faturamento em 2002 chegou a 3,5 bilhões de euros, o que representa um aumento anual de 40% em média. Mas este crescimento esbarra agora na falta de espaços para a instalação das torres para os cata-ventos, já que a maioria dos locais propícios já está ocupada. Como solução, os rotores antigos estão sendo potencializados, mas principalmente, desenvolve-se a tecnologia de parques offshore. (The Globe and Mail, 24/10)