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2003-10-24
Por Mariano Senna da Costa, de Berlim
Sentir cheiro de batata frita nas ruas e estradas da Alemanha é cada vez mais comum. O cheiro de fritura é o sinal mais perceptível que um automóvel emite quando funciona movido a biodiesel. O novo combustível começou a ser usado comercialmente na Europa no início dos anos 90. De lá pra cá seu consumo cresceu tanto que hoje é considerado por engenheiros e técnicos da área de transporte como o substituto número um dos combustíveis fósseis em veículos automotores. — Enquanto outras tecnologias não são aperfeiçoadas a ponto de se tornarem comercialmente viáveis o biodiesel vem conquistando espaço por conta das suas vantagens, analisa Pierre Palugnach, especialista belga da área de energia renovável. Segundo estudos da Environmental Protection Agency (EPA) dos Estados Unidos o uso do biodiesel em automotores produz 67% menos hidrocarbonetos, 47% menos monóxido de carbono e cerca de 50% menos fuligem e material particulado, em comparação com o diesel comum. Quando queimado o biodiesel também não produz enxofre e por ser biodegradável oferece muito menos riscos de contaminação do solo e fontes de água em caso de acidentes e derramamentos. Do ponto de vista técnico ele é praticamente igual ao diesel comum. Podendo ser misturado no tanque num percentual de até 80% com o combustível comum, sem que o motor apresente problemas de rendimento. — É ideal que seja feita uma consulta sobre a compatibilidade do motor com o biodiesel, informa o site da Petrotec, distribuidora alemã do produto. Segundo a empresa o combustível vegetal pode prejudicar componentes plásticos, presentes em alguns tipos de motores. Por isso a necessidade de uma consulta prévia. De maneira geral, todas as marcas de carros, caminhões, tratores e até máquinas pesadas possuem modelos que não precisam de nenhuma adaptação para usar o biodiesel. Na questão econômica também há ganhos. Mesmo apresentando um rendimento 7% menor que o diesel comum, o biodiesel compensa essa desvantagem com o seu preço final ao consumidor, cerca de 30% menor no mercado alemão. Dependendo do tipo de veículo, carga e distancia percorrida o uso do combustível vegetal representa uma economia que varia de 8% a 24%, segundo dados da União para Promoção do Óleo e Proteína Vegetal (UFOP). — Eu já rodei 27 mil quilômetros com o biodiesel no meu carro e até hoje nunca tive qualquer tipo de problema, informa Walter Torsten, dono de um Golf 96.

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