Os líderes das cerca de 50 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que invadiram no sábado uma área de preservação ambiental no Horto Florestal, em Sumaré, município próximo a Campinas, ao Norte de São Paulo, definem hoje o destino do grupo. A pedido da prefeitura, os sem-terra deixaram a área e seguiram para um assentamento da cidade, provisoriamente, onde devem ficar no máximo até hoje. Os líderes dos sem-terra se comprometeram a deixar a área. O grupo, ligado ao MST, chegou a Sumaré depois de passar por Bragança Paulista e Mogi-Mirim, segundo Gomes. As famílias não puderam ficar no Horto, pois a prefeitura está recuperando a área por determinação do Ministério Público. A Promotoria solicitou que a administração fizesse o reflorestamento da área. Segundo o diretor do Departamento de Agricultura da administração, Ulisses Nunes Gomes, não há uma área na cidade para abrigar os sem-terra. (JB, 20/10)