TERMITOFAUNA DE NINHOS EPÍGEOS EM DOIS ANOS SUCESSIVOS NO CAMPUS DA UNISINOS, SÃO LEOPOLDO, RS
2003-10-17
RESUMO: O presente trabalho, inserido na Linha de Pesquisa Diversidade Animal e Vegetal, objetivou identificar os gêneros de térmitas (Insecta: Isoptera) que ocorrem em ninhos epígeos no Campus da UNISINOS, São Leopoldo, RS. Foram percorridas todas as áreas não construídas, ajardinadas ou não, do Campus em 2001 e 2002. De cada termiteiro foram feitas as medidas de altura, diâmetro basal e diâmetro apical. De agosto a outubro de 2001, foram amostrados indivíduos de 52 termiteiros epígeos; e de fevereiro a junho de 2002, de 96, dos quais 44 ninhos não avaliados no ano anterior. Nos termiteiros amostrados, foram encontrados indivíduos pertencentes a um, dois ou três gêneros, dos quais Anoplotermes e Aparatermes, da subfamília Apicotermitinae; Cornitermes e Cortaritermes da subfamília Nasutitermitinae; e Neocapritermes, da subfamília Termitinae, todos da família Termitidae. De acordo com a freqüência de ocorrência, quatro gêneros foram classificados como esporádicos. O gênero Neocapritermes foi considerado de ocorrência ocasional, pois foi encontrado com freqüência variando de 6,06% em 2001 a 1,72% em 2002. Os gêneros mais freqüentes foram: Cortaritermes (36,37% em 2001 e 37,07% em 2002); e Cornitermes (25,76% em 2001 e 31,90% em 2002). Os resultados indicam uma baixa riqueza e diversidade de espécies de térmitas de solo no Campus da UNISINOS. Os dados sugerem que a altura, o diâmetro basal e o diâmetro apical dos termiteiros epígeos não são características que possam ser utilizadas como indicadoras dos gêneros presentes nos ninhos.
Instituição: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos-RS).
Autor: Zaíra da Silva Camara de Castro.
Contato: Mestrado em Biologia (51) 591-1122.