O Instituto da Água (Inag) de Portugal apresentou ontem (16) um programa de emergência para avaliar as conseqüências dos incêndios florestais nos recursos hídricos. O objetivo é detectar a presença de eventuais substâncias com origem na matéria ardida nocivas para a saúde pública. Para isso, estão sendo identificadas as áreas com risco de cheias e de degradação da qualidade da água. Depois dessa identificação, o Inag tem de criar boas condições de escoamento nos cursos de água e garantir a estabilidade das margens das linhas de água (para que não haja contaminação com materiais provenientes dos incêndios). A preocupação dirige-se também para os riscos de cheias, que têm probabilidade de aumentar devido à erosão do solo provocada pelos incêndios. Para isso, o Inag está trabalhando com a Proteção Civil e com a direcção-geral de Florestas. Aplicar soluções que retenham os sedimentos ou troncos aos solos são algumas das soluções para minimizar a erosão e evitar a contaminação dos cursos de água. ( Ecosfera, 16/10)