Segundo Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, os valores das emissões atmosféricas geradas pela cimenteira da Cimpor, no bairro de Souselas, serão conhecidos dentro de poucos dias. Apesar de não ser de competência da Câmara de Vereadores, ela deve, segundo a legislação, estar informada para, do ponto de vista político, fazer pressão para alterar o que for preciso. Na perspectiva do vereador Luís Vilar (PS), existem três questões importantes ligadas ao processo de queima seja do que for nos fornos da cimenteira: a constituição de uma comissão de acompanhamento local; a realização de estudos epidemiológicos e a requalificação ambiental da zona. — A Cimpor não pode fazer o autocontrole das emissões, sustentou Vilar, que voltou a tecer duras críticas à administração da unidade. Na semana passada, a Cimpor admitiu a existência de emissões para a atmosfera de valores ligeiramente acima do normal, mas desvalorizou a situação. (Ecosfera, 14/09)