O Operador Nacional do Sistema (ONS) descartou qualquer risco de desabastecimento de energia como conseqüência da paralisação do complexo de usinas de Angra. De acordo com a Assessoria de Imprensa do ONS, como o sistema é integrado, e há folga de energia, outras usinas estão compensando a falta de Angra 1 e 2. Com a paralisação de Angra 2, por causa de uma falha no transformador que interliga a usina ao sistema elétrico, e a ausência de Angra 1, que está parada há quase dois meses para conserto nos geradores de vapor, quase 2.000 MW de energia não estão sendo produzidos, o que representa cerca de 3% de todo o sistema integrado. O Operador Nacional está fazendo um monitoramento em tempo real da produção e consumo de energia em todo o sistema para evitar qualquer problema de falta de energia. A Eletronuclear ainda não sabe quando a Usina Nuclear de Angra 2 volta a operar. (Ambiente Brasil, 14/10)