ALGAS PODEM SER PARÂMETRO PARA MEDIAR A QUALIDADE DOS MANANCIAIS DE ÁGUA
2003-10-13
Desde 1996, uma pesquisa é feita pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) com uma missão, a princípio, simples: avaliar as condições de um rio por meio da vida nele existente. Vida, neste caso, são as algas diatomáceas, organismos microscópicos presentes nos mananciais. A idéia surgiu em 1995, quando o professor do Departamento de Biologia da Unisc Eduardo Lobo Alcayaga concluiu seu doutorado na Universidade Federal de Tóquio, no Japão. Foi lá que o pesquisador aprendeu a coletar as algas de um curso dágua, classificá-las e definir o grau de poluição da água. Segundo Alcayaga, que na semana passada defendeu a idéia em um workshop realizado na Unisc para discutir a utilização de algas como bioindicadores da qualidade da água, o modelo, apesar de ser mais econômico, esbarra em um problema técnico. Para ser efetivado no Brasil, ele precisa de biólogos especializados na classificação de algas, o que exige em média dois anos de estudos. (ZH/Eureka/7)