ECOTURISMO TRAZ DINHEIRO E PROTEÇÃO NA VENEZUELA
2003-10-13
Extensas fazendas das planícies venezuelanas, que incorporaram o turismo ecológico por sua rentabilidade, conseguiram melhorar o cuidado com a fauna, flora e as reservas de água, além de incentivar o desenvolvimento científico e educativo. Raposas, veados ou capivaras, bandos de garças ou babas (pequenos crocodilos), tartarugas e, com sorte, um puma ou um jaguar, podem ser vistos na liberdade de seu ambiente natural pelos amantes da fauna que instalarem seu quartel-general em velhos casarões transformados em posadas. Hato Piñero sempre foi uma fazenda para criação de gado de maneira extensiva, que assumiu a necessidade de conservar o ecossistema à sua volta, que atravessa as pastagens, enquanto buscávamos uma raça de gado resistente às condições da planície venezuelana, contou à IPS seu presidente,Jaime Pérez Branger. Este estabelecimento, localizado 300 quilômetros a sudoeste de Caracas e junto aos rios Portuguesa e Cojedes, tributários do Orenoco, compreende quase 80 mil hectares, que eqüivalem ao dobro da superfície de Barbados, mais de 70/% deles cobertos por florestas e savanas que ficam inundadas na época de chuva (maio-outubro). (El País, 10/10)