GOVERNO QUER UMA FÓRMULA PARA O SANEAMENTO
2003-10-08
O desafio que o governo brasileiro enfrenta nas cidades está muito além das quatro paredes e um teto, com os quais sonham os mais de 6,5 milhões de brasileiros que vivem em áreas de risco, sem a menor condição de habitabilidade ou simplesmente não têm onde morar. A distribuição da água potável e das redes de esgoto integraram, ontem, as discussões sobre as formas possíveis de se estender este benefícios a toda a população brasileira. Segundo o secretário nacional de Saneamento Ambiental, Abelardo de Oliveira Filho, há uma ação em curso junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para que as prefeituras - e não apenas as empresas de economia mista - posam ter acesso aos recursos disponíveis para este setor. Até o início de janeiro, segundo adiantou o secretário Oliveira Filho, o Ministério das Cidades apresentará o resultado do estudo que visa estruturar um sistema de financiamento, de informações, de desenvolvimento institucional e as regras para a participação dos setores público e privado no setor, que tem a missão de levantar US$ 2,5 bilhões por ano e levar água potável e tratar o esgotamento sanitário à metade dos 5.507 municípios brasileiros. (JB, 07/10)