O diretor do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), Carlos odeschini, compareceu ontem à Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (Cefor) da Câmara para apresentar os projetos prioritários do órgão à cidade. Todeschini, acompanhado do engenheiro Duguay Gonçalves, explicaram detalhes sobre o Programa Integrado Sócio Ambiental. Conforme os representantes do DMAE, o programa terá a duração de sete anos, beneficiará 700 mil pessoas e pretende aumentar o tratamento de esgoto na Capital dos atuais 27% para 77%. O custo total do programa é de R$ 345 milhões (US$ 115 milhões). A Prefeitura ficará responsável por 50% da verba, enquanto a outra metade será financiada diretamente com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para isso, serão executados três projetos, visando melhorar a qualidade da água do Lago Guaíba e dos arroios, reduzir o risco de cheias e aperfeiçoar a gestão ambiental. Salientou que a maior preocupação do programa é com relação à Ponta da Cadeia (região que vai da Usina do Gasômetro até a Zona Sul), local onde são despejados 40% do esgoto total da cidade. Entre os projetos necessários para o melhoramento ambiental, o engenheiro citou o reassentamento e urbanização de 1.450 famílias das margens do Arroio Cavalhada e Vila dos Sargentos, a canalização em sistema aberto e construção de diques contra cheias nessa região, a canalização em sistema aberto do Arroio Passo Fundo e recuperação ambiental, urbana e paisagística dos locais afetados e das orlas do arroios Cavalhada e Salso, além da construção e pavimentação de diversas vias.