Em uma recente conferência para o desenvolvimento de alternativas de energia renovável, realizada em julho, a China anunciou 59 projetos de cooperação internacional que incluirão o uso de fontes solar e eólica. De acordo com as autoridades chinesas, o país tem condições de absorver essa geração de energia renovável. Atualmente, a dependência do carvão, que contribui com 75% do consumo energético do país, cria sérios problemas ambientais ao país. O governo chinês está adotando políticas que encorajam o uso de energia renovável, como taxas de juros mais baixas em empréstimos para a compra de equipamentos de geração energética mais limpa e redução de taxas e impostos para esses projetos. A China estabeleceu como meta usar pelo menos 2% de energia renovável em seu território até 2015. Isto equivale à queima de 3 milhões de toneladas de carvão por ano, do total de 43 milhões de toneladas consumidos atualmente, a cada ano. O setor energético chinês está desde 1980 aberto a investimentos estrangeiros. Eles chegam a US$ 17,2 bilhões e estão distribuídos entre geração térmica, hidrelétrica e nuclear. Agora está havendo interesse nas áreas de energia eólica, solar e do mar. O Banco Mundial e o Global Environmental Facility, um dos principais fundos de projetos ambientais do mundo, elegeram a China para ser sede de um piloto de energia renovável. O Banco de Desenvolvimento da Ásia também estendeu empréstimos para uso de energia solar e biológica nesse país.