PLANTIO DE FLORESTAS VIRA OPÇÃO DE INVESTIMENTO NO PARANÁ
2003-09-30
Hoje, o plantio de florestas já é uma modalidade de investimento comum na região de Telêmaco Borba. A atratividade não fica só por conta do rendimento médio, hoje estimado em 12% a 15% ao ano, mas também pelo apoio oferecido pela Klabin, que tem no município a maior fábrica de papel para embalagens da América Latina e garante a compra de quase toda a madeira das propriedades da região - o excedente é absorvido por 40 madeireiras e moveleiras que integram um pólo regional. A diferença fundamental é que as toras de eucalipto e pinus podem ser trituradas no processo de transformação em celulose a partir de seis anos após o plantio, enquanto as árvores usadas para a fabricação de móveis exigem cuidados maiores, como a retirada de galhos, e pelo menos 20 anos de cultivo para serem vendidas pelo melhor preço. Pode parecer tempo demais, mas é menos da metade do ciclo completo das florestas plantadas na Europa, o que deixa o País numa invejável posição de competitividade. (CeluloseOnline, 29/09)