A proibição do acesso de veículos a algumas das principais atrações do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães acirrou ainda mais o conflito entre o Ibama e empresários do segmento turístico no município. Guias, donos de hotéis, pousadas e restaurantes, que dizem já ter prejuízos de sobra com a interdição da caverna Aroe Jari (do Francês) – que já dura 14 meses -, afirmam que a mais recente atitude do órgão federal reduziu em até 25% o fluxo normal de turistas. As barreiras colocadas pelo Ibama impedem a chegada em carros e ônibus a pontos populares, como a casa de pedra e o morro de São Gerônimo. Os críticos atribuem o fechamento da estrada à incapacidade do órgão em conservar a estrutura do parque. E em alguns trechos, a interrupção definitiva do tráfego parece ser mesmo uma questão de tempo. A erosão abriu crateras de até três metros de profundidade, onde os motoristas têm de manter atenção redobrada. (Diário de Cuiabá, 29/09)