A prefeitura de Curitiba terá de mudar os procedimentos ambientais usados no aterro sanitário da Caximba. Liminar concedida ontem pela Justiça Federal obriga a administração do município a rever o controle de efluentes poluentes do aterro, que estão sendo emitidos acima dos níveis permitidos pela legislação. A decisão foi anunciada na terça-feira pelo juiz Marcos Roberto Araújo dos Santos, da 4.ª Vara Federal de Curitiba. O juiz afirmou que se o nível de efluentes não for reduzido, haverá multa diária de R$ 10 mil. A liminar é uma resposta à ação judicial impetrada pelas ONGs Associação de Defesa do Meio Ambiente (Amar) e Associação Atmosfera para o Desenvolvimento Sustentável (AADS). As entidades embasam sua argumentação em medições feitas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Amostras recolhidas em maio deste ano revelaram que o nível de emissões ultrapassava – e muito – os limites permitidos pela licença ambiental do aterro. Na época, a prefeitura chegou a ser multada em R$ 5 milhões. (Gazeta do Povo, 25/09)