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2003-09-24
RESUMO: A intensificação do processo urbano e industrial brasileiro das últimas décadas, nunca primou pelo uso racional dos recursos naturais. Além disso, até muito pouco tempo, o descartável era avisto como indicativo de prosperidade e abundância. A conseqüência direta desse comportamento, de alto consumo aliado ao desperdício, foi o grande incremento da geração de lixo, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Isto representa um grave problema ambiental além de apresentar constantes riscos à saúde pública. No Brasil, assim como no Rio Grande do Sul, a grande maioria dos municípios utilizam-se de métodos não responsáveis de disposição de resíduos sólidos urbanos. Desses, o mais utilizado é o depósito de lixo a céu aberto (lixão), prática obsoleta de destinação de resíduos que não contempla o uso de critérios técnicos nem para a seleção desses locais, nem para a sua operação. A importância dessa seleção de áreas reside na necessidade de preservação dos recursos naturais, além de estabelecer um uso racional do sol, em virtude da constante redução do espaço físico disponível. Sendo assim, o presente trabalho avaliou os critérios técnicos utilizados no Estado do Rio Grande do Sul para seleção de áreas aptas ao descarte de resíduos. Essa avaliação passou por considerações a cerca de distância de centros urbanos, rede viária e drenagens, declividade das áreas, tipos de solo, geologia, além de critérios adicionais para cada situação específica, como por exemplo a legislação referente a resíduos que é variável de um município para outro e nas informações referentes à áreas de inundação. Por fim, a análise integrada desses resultados, como o auxílio de técnicas de sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica (SIG), resultaram na determinação de áreas para o uso pretendido, no município de São Leopoldo. Foram analisadas informações em duas escalas diferentes 1:50000 e 1:2000, com objetivo de verificar o grau de detalhamento necessário a este tipo de análise. Quando se utilizou unicamente informações na escala.1:50000, 20,3% do total da área do município de São Leopoldo, resultaram em locais potencialmente aptos ao descarte de resíduos. Ao passo que, ao incluir-se informações em escala de detalhe (1:2000), ocorreu uma drástica redução nessas áreas passando as mesmas dos 20,3% anteriores para apenas 8,4% do total do território do município. Procedeu-se também a eliminação de áreas, efetuada diretamente no software ILWIS 2.2, que apresentavam-se de tamanho inferior a 12,5 há, área mínima necessária para a utilização na disposição final de resíduos no município, por um período de quatro anos, considerando-se o atual volume de resíduos gerados, obtendo-se assim, como resultado dessa eliminação, um decréscimo das áreas consideradas adequadas à disposição as quais abrangiam 16,84% do território municipal e reduziram-se para 10,37%, quando se levou em conta o tempo de vida útil das mesmas.
Instituição: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos-RS).
Autor: Carlos Eduardo Goulart Nascimento.
Contato: Mestrado em Geologia (51) 591-1122.

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