Para retirar as famílias que ocupam irregularmente o Morro do Paula, a prefeitura de São Leopoldo teria que desembolsar cerca de R$ 30 mil para cada uma delas. Estima-se que hoje sejam aproximadamente quatro mil pessoas morando no local, considerado de preservação ambiental. Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, o custo equivaleria ao orçamento anual do município. Por não estar definido onde termina e onde começa cada município, fica difícil, segundo a assessoria, de saber a quem compete solucionar o problema e se é uma questão ambiental ou social. No último dia 02, a Comissão de Assuntos Municipais da Assembléia Legislativa criou um Grupo de Trabalho para discutir a manutenção das quatro mil pessoas no local. O GT deverá enfrentar o desafio de contemplar a geração de emprego e renda alternativos à extração mineral, garantindo ganhos ambientais e qualidade de vida às famílias. Entre as propostas, estaria a criação de uma Área de Preservação Ambiental (APA), que permitiria a coexistência da área urbana com a preservação da flora e fauna.