FEDERASUL DEFENDE DISCUSSÃO COM SOCIEDADE
2003-09-15
Ânderson Cardoso, que representou a Federasul, defendeu uma maior discussão com a sociedade sobre os preços cobrados e questionou a cobrança retroativa que o Executivo pretende fazer. Para ele, o custo do aluguel será repassado para os consumidores, aumentando a inadimplência e causando grande impacto social. Moesch disse ser a favor da cobrança, mas salientou que a sociedade precisa saber onde estão sendo aplicados os recursos. O vereador está convencido de que a lei tem de mudar e que a sua regulamentação deve melhorar. O secretário-adjunto da Fazenda, Roque Werlang, afirmou que os recursos recolhidos com o aluguel são para ações de proteção ao meio ambiente e de planejamento. Explicou que diferença de valores pagos entre uma e outra empresa se deve ao fato de algumas atenderem a regiões mais periféricas, onde a rentabilidade é menor, e de prestarem serviços diferenciados. Garantiu que existe isonomia de tratamento e não há interesse em prejudicar as empresas. Contestando o secretário, o representante da GVT, Caio Vitória, afirmou que não há igualdade quando a prefeitura cobra R$ 250 mil mês da GVT e R$ 20 mil da Brasil Telecom. Carlos Alberto Capra, da Embratel, reclamou dos privilégios concedidos à Procempa. Segundo ele, um terço de toda a rede instalada pelas empresas privadas tem de ser destinado à Procempa. Rita Daudt, da Brasil Telecom, afirmou que há isonomia de tratamento entre as empresas. Ressaltou que a BrT tem obrigações que operadoras como a GVT não possuem.