FAMÍLIAS BRIGAM PELO LIXO RECICLÁVEL DA CAPITAL
2003-09-09
Parte do lixo reciclável da Capital - 30% das 900 toneladas diárias - está sendo disputado rua a rua, porta a porta. Um exército de catadores e microempresários, inclusive de cidades vizinhas, invade a Capital. Garrafas, latinhas de refrigente, plástico, vidro, metal e papel são garimpados como preciosidades. Como assumiu o compromisso de abastecer 10 usinas de reciclagem, nas quais trabalham 600 famílias, o DMLU decidiu reagir. Desde abril, associou-se a grandes condomínios (com mais de 50 apartamentos), shopping, órgãos públicos e supermercados, para captar o lixo diretamente na fonte. Os caminhões entram nos prédios, antecipando-se aos concorrentes. O DMLU está perdendo a corrida do lixo. Arrecada em média de 50 toneladas por dia, enquanto os catadores clandestinos empilham até o dobro. O departamento quer assegurar sem conflitos o abastecimento dos galpões de reciclagem. O diretor do DMLU respeita carroceiros e carrinheiros (os que puxam carros a pé) que competem com a coleta seletiva. (ZH/32)