Conversões de motores mal feitas comprometem a qualidade do ar na Grande São Paulo. O uso do gás natural veicular (GNV) em automóveis pode não ser tão bom para o meio ambiente quanto se propala. O motivo são as conversões de motores a gasolina ou álcool realizadas de forma irregular, sem a homologação do Ibama e das agências ambientais estaduais, que muitas vezes tornam os veículos ainda mais poluentes do que os que trafegam com combustível original. Na semana passada, o Ibama divulgou a relação das empresas fabricantes ou importadoras dos conjuntos de componentes (kits) aprovadas nos testes de emissão de poluentes a que foram submetidas para obtenção do Certificado Ambiental para Uso de GNV em Veículos Automotores (CAGN). Das 21 inscritas para o teste, apenas quatro - Rodagás, ATodoGás, Biogás e WMTM Equipamentos - atenderam aos limites de emissão estabelecidos pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), do Ibama. (GM/A8)