Mesmo sob apelos do secretário da Fazenda Municipal, Ricardo Collar, a reunião extraordinária de ontem (04) na Câmara dos Vereadores de Porto Alegre para discutir o uso do solo e subsolo do município acabou tendo como pauta os tributos que são pagos pelas empresas de prestadoras de serviço. — Este debate é importante para a cidade, prefeitura e entidades prestadoras de serviços. É importante lembrar que não estamos fazendo um debate de natureza tributária, está é uma iniciativa da Comissão do Meio Ambiente, estamos motivados a organizar o espaço público, o meio ambiente em que vivemos, disse. O secretário lembrou que é necessário disciplinar o meio ambiente, estimulando as entidades prestadoras de serviços a utilizarem cada vez mais o subsolo e menos o espaço aéreo. Apesar do discurso do secretário, o debate ficou concentrado entre a Federasul e a GVT com a Secretaria da Fazenda, em decorrência da cobrança retroativa de valores. A GVT reclamou estar pagando um preço muito mais alto que a empresa Brasil Telecon. O Vereador Reginaldo Pujol ( PFL) encerrou a reunião propondo a realização de um segundo encontro com a participação de outras empresas para que se possa discutir melhor o assunto de licitações. Ainda estavam presentes o presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara, Beto Moesch (PP), os vereadores Aldacir Oliboni (PT) e João Carlos Nedel (PP) e entidades prestadoras de serviços.