ÁREAS PROTEGIDAS GARANTEM ÁGUA PURA A CUSTO MENOR, GARANTE ESTUDO
2003-09-02
Mais de 30% das 105 maiores cidades do mundo dependem de áreas protegidas (parques e reservas) para seu abastecimento de água, revela um estudo que o WWF e o Banco Mundial lançaram semana passada em Genebra, na sede da ONU. Segundo a pesquisa, as florestas protegidas por tais áreas ajudam a manter a boa qualidade da água e podem até ajudar a aumentar a quantidade, no caso das florestas tropicais úmidas. Entre as cidades analisadas figuram seis capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza. A situação do Rio de Janeiro e de outras cinco cidades do mundo é analisada em profundidade. Com exceção de Fortaleza, todas as cidades brasileiras pesquisadas dependem em maior ou menor graus de áreas protegidas para o abastecimento. O estudo traz dados
econômicos que demonstram como é muito mais barato conservar as florestas nas áreas de mananciais (fontes de água) do que construir centros de tratamento mais complexos para purificar a água poluída. O estudo será debatido no Congresso Mundial de Parques, uma reunião que
ocorre a cada dez anos e que terá como tema em 2003 Benefícios Além dos Limites. O Congresso será em Durban, na África do Sul, de 8 a 15 de setembro.