A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira (13) que a decisão da juíza federal Selene Maria de Almeida que liberou o plantio e a venda de alimentos transgênicos não vai eximir a empresa Monsanto de fazer o estudo de impacto ambiental, exigido por uma resolução do ano passado do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Ela voltou a dizer que a decisão surpreendeu por se tratar de uma liminar sobre um assunto bastante delicado e que o Tribunal Regional Federal está prestes a decidir. Segundo Marina, o licenciamento, o estudo de impacto ambiental e o macrozoneamento para uma atividade que envolva organismo geneticamente modificado fazem parte de uma resolução do Conama e o Ministério do Meio Ambiente vai cumprir com as suas atribuições legais. A ministra disse que esses procedimentos são feitos em parceria com a Embrapa, o Ibama e a Secretária de Biodiversidades e Florestas, de seu ministério. (O Globo, 13/08)