A erosão na superfície terrestre e a alta atividade dos processos tectônicos subterrâneos são fatores que podem contribuir para a elevação do Himalaia, segundo ambientalistas. Peter Zeitler e Anne Meltzer, professores de ciências ambientais em Lehigh (EUA) completaram um estudo no Nanga Parbat, pico com 7.925 metros de altura. Ambos estão em áreas caracterizadas pela alta atividade tectônica subterrânea e processos erosivos na superfície. De acordo com Zeitler e Meltzer, as duas formações surgem de cavidades espetaculares e dividem grandes rios que também são responsáveis pelas mudanças nas formas do Himalaia. Os cientistas explicam que os rios abrem valas fundas o suficiente para enfraquecer a crosta terrestre, facilitando a elevação das montanhas e outras alterações nas formações rochosas. (Asia Times, 07/08)