O Aterro Santa Tecla, em Gravataí, deverá ser o destino final dos resíduos de serviços de saúde de Porto Alegre. O diretor-executivo do Sindihospa, Tibiriçá Rodrigues afirma que os resíduos, previamente descontaminados pelos hospitais, não tem por que não serem destinados ao Santa Tecla. — A solução é do município, por isso não acredito que irão para outro lugar qualquer, diz, ao acrescentar que o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) já solicitou inclusive, aumento da capacidade do aterro. Os hospitais têm prazo de 45 dias para apresentar uma proposta de tratamento para seus resíduos. Uma reunião para discutir as alternativas deve ser marcada para a próxima semana. A proposta mais viável, segundo o Sindihospa, é a aquisição em conjunto de um autoclave com capacidade para descontaminar todo resíduo gerado pelos serviços de saúde da capital. Segundo a Sema, a retomada da disposição do lixo hospitalar no Aterro Santa Tecla não oferece riscos à saúde da população do entorno e nem ao meio ambiente, já que, sob o ponto de vista técnico, apresenta condições operacionais dentro das normas. A afirmação é feita pelo engenheiro químico da Divisão de Saneamento Ambiental da Fepam, Sérgio Rhode. — A vida útil do Santa Tecla é fevereiro de 2004, ou seja, depois dessa data o local não poderá mais receber lixo de qualquer classe.