CATADORES AGORA SÃO AGENTES AMBIENTAIS
2003-08-07
Plástico, papelão, cobre e alumínio. Há 25 anos que Antônia Silva vive da cata desses materiais no Lixão do Róger. Foi com o lixo revertido em dinheiro que ela criou oito filhos. Aparentando muito mais do que os seus 47 de idade, ela diz que as marcas que traz no rosto e no corpo são resultado de um trabalho que não tinha hora para terminar. Uma realidade que começa a ver transformada com o fim do lixão e a inauguração do novo Aterro Sanitário de Mussuré, Distrito Industrial de João Pessoa. Mudanças consideradas rápidas, quando deixa de ser chamada de lixeira para exibir o título de agente ambiental impresso em um crachá. Pela função de separar os diversos materiais recicláveis na esteira de triagem, ela e seu colegas de trabalho receberão da Prefeitura a remuneração semanal de 80 reais. (Jornal da Paraíba, 06/08)