O Espírito Santo possui atualmente cerca de 189.850 hectares de florestas plantadas, utilizadas para diversos fins (celulose, fabricação de móveis, caixas, artefatos para construção civil, carvão, entre outros). Estes setores movimentam R$ 3 bilhões anualmente, o que equivale a 15% do PIB Estadual. Geram 60 mil empregos diretos e indiretos. No entanto, existe hoje no estado um déficit de madeira equivalente a uma área de cerca de 70 mil hectares. O Plano Florestal possui linhas de ações específicas destinadas à conservação do solo e dos recursos hídricos. A principal delas, chamada de Olhos dÁgua, é a de proteção de nascentes e outras áreas de contribuição hídrica, que prevê a instalação de 600 unidades demonstrativas no estado (média de oito por município). No longo prazo, espera-se um aumento gradativo da cobertura florestal natural nas áreas de proteção hídrica, com conseqüente regularização do fluxo de água (aumento do volume e o tempo de permanência da água nos rios na época da seca). De acordo com dados da Secretaria da Agricultura, cerca de 600 mil hectares de terras encontram-se degradadas, grande parte delas ocupadas com pastagens que não apresentam mais vocação para a pecuária ou o plantio de outras culturas.