Residir próximo ao centro de São Leopoldo para aqueles que sobrevivem da coleta de materiais recicláveis é um prato cheio a ponto de se transformar em um problema social para o Poder Público resolver. A formação de uma vila de catadores de lixo em uma área verde pertencente à Administração e destinada à criação de uma reserva ambiental culminou no aglomerado de 180 famílias, muitas oriundas de cidades do interior. Em busca de melhor oportunidade no mercado de trabalho, a alternativa foi montar barracos em área alagadiça de 40,9 hectares e procurar emprego em cidades urbanizadas da região do Vale do Sinos. O superintendente de Habitação, Sírio Seibert, relata que as famílias que possuem criações de animais terão de se adaptar à realidade, visto a pressão que a Prefeitura está sofrendo do Ministério Público para desocupar áreas de preservação permanente. (VS, 01/07)