O grupo Balbo, de Sertãozinho (SP), concluiu estudo sobre o impacto da mudança no manejo em suas áreas de plantio de cana-de-açúcar. Há quinze anos estas áreas obedecem a princípios da agricultura orgânica, como o do controle biológico de pragas e da eliminação das queimadas no processo de colheita. A primeira etapa contemplou o mapeamento da dinâmica do uso e cobertura do solo das fazendas no período de 1987 a 2000, com base em imagens de dois satélites, geoprocessamento e levantamentos de campo. O motivo foi observar as os ganhos da biodiversidade no período nos ecossistemas existentes nas seis fazendas da empresa. Os resultados apontam para a diversificação das paisagens e habitats para os animais, melhoria na qualidade e disponibilidade na água. Até junho deste ano, foram identificadas 192 espécies de pássaros, 35 de mamíferos, 13 de répteis e 5 de anfíbios e incontável número de espécies. O custo de manutenção do monitoramento da fauna é de R$ 120 mil anuais.