A Eflutec, empresa nascida na Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, atua há três anos na área de tratamento de efluentes químicos líquidos e sólidos em todos os setores industriais. A empresa recorre principalmente ao próprio efluente como fonte de recurso para o tratamento biológico. Desta forma, é possível melhorar a qualidade de metabolização de substâncias orgânicas e inorgânicas biodegradáveis sem afetar o meio ambiente. É o caso do trabalho realizado na empresa Indústrias Nucleares do Brasil, no Rio de Janeiro. Segundo o Coordenador de Monitoramento Ambiental da empresa, Jorge Barros, a lagoa de polimento — local onde os resíduos já tratados são despejados antes de irem para o meio ambiente — apresentava a concentração de determinada substância acima do que a empresa estipula como limite. — Nós temos uma grande preocupação com o meio ambiente e todos os resíduos são tratados em vários níveis, mas em algumas épocas do ano devido a falta de chuvas, a concentração de substancias químicas tende a aumentar. Neste caso buscávamos uma empresa que oferecesse uma solução criativa a um baixo custo, diz o engenheiro. A Eflutec resolveu o problema usando o Aguapé, uma planta que é considerada praga por crescer com grande facilidade. Segundo Luzia Semêdo, uma das sócias da empresa, ela utilizou a grande capacidade que a planta possui de absorver substâncias inorgânicas, sejam elas tóxicas ou não. Dentre os serviços oferecidos pela empresa estão, a classificação e tratamento de resíduos sólidos e líquidos e efluentes industriais e domésticos e a consultoria: ambiental nas áreas de efluentes líquidos, resíduos sólidos, biorremediação, EIA, RIMA, Plano de Ação em Emergências – PAE, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, Educação Ambiental, Perícia Ambiental, Gestão Ambiental e Auditoria Ambiental.