Continua o esforço da Shell para tentar atenuar os efeitos do noticiário sobre contaminação provocada por uma de suas fábricas no município de Paulínia (SP). Em duas cartas enviadas ao jornal Gazeta Mercantil, assessores de imprensa da Shell admitem que o solo foi contaminado por pesticidas, mas negam que os contaminantes já tenham atingido o Rio Atibaia, que circunda a área onde a fábrica funcionou durante décadas. Nas mesmas correspondências, os assessores negam que a contaminação tenha produzido problemas de saúde nos antigos moradores, mas admitem que a Shell tomou a iniciativa de removê-los do local, com a compra de suas propriedades, antes que isso fosse determinado pela Justiça. (GM/A2)