Cerca de 1,2 mil toneladas de lixo hospitalar são geradas diariamente no país, sendo aproximadamente 25% contaminadas, conforme estimativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O assunto foi debatido na sexta-feira(25), no encerramento do VIII Congresso Estadual das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos realizado no Hotel Continental, em Porto Alegre. O alto custo da destinação de resíduos contaminados pode ser o motivo para algumas instituições descumprirem as normas. A assessora técnica da Anvisa, Rita de Cássia Emmerich, sugere um investimento também por parte dos municípios. Para o chefe do Serviço dos Resíduos Industriais da Fepam, Mário Kolberg Soares, uma separação adequada dos materiais pode diminuir custos. Os patogênicos, que têm risco biológico, podem ser levados a aterros sanitários comuns, desde que passem por um pré-tratamento, incinerados ou colocados em aterros específicos. Os resíduos com risco químico devem ser devolvidos aos fabricantes, incinerados ou, se sólidos, conduzidos a aterros específicos. Os radioativos são de responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear. (CP/13, 27/07)