RELATÓRIO CULPA EMPRESA POR INEFICÁCIA NA CONTENÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
2001-07-30
Os trabalhos para contenção do óleo no córrego Bálsamo não apresentaram eficácia e foram insuficientes para evitar um dano ambiental maior. Esta foi a conclusão do laudo das vistorias técnicas realizadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Cultura e Turismo (Semact) durante quatro dias após o acidente da Novoeste. Segundo o técnico da Semact, Raimundo da Costa Nery, que fez as vistorias, a Novoeste não tomou medidas emergenciais suficientes para conter o vazamento de combustíveis. Nem mesmo as mantas absorventes foram utilizadas de forma correta para evitar que a poluição chegasse a outros pontos do córrego. Quantidades insuficientes, aplicações erradas, locais mal selecionados e falta de pessoal para manutenção são apontados como falhas da empresa que poderiam ser evitadas. Uma área de 2 quilômetros e meio do Bálsamo é considerada extremamente impactada. A Novoeste tem até dia 2 de agosto para apresentar o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prade) à Semact. O presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente -Pantanal (Femap), Paulo Guilherme Cabral, informou ontem que o Plano de Recuperação será divulgado via internet no site www.sema.ms.gov.br. A intenção da Femap é realizar uma análise do documento e enviá-lo de volta à Novoeste junto com contribuições da população para que os trabalhos de recuperação da área iniciem.