SITUAÇÃO AINDA É DRAMÁTICA UM MÊS APÓS ACIDENTE DA NOVOESTE
2001-07-30
Mais de um mês após o acidente com vagões de combustível da Novoeste é possível visualizar os danos causados ao meio ambiente. O córrego Bálsamo ainda agoniza com o combustível que recebeu. Árvores e a vegetação ciliar da região já estão secas ou morrendo. O óleo combustível ainda brota da terra e um forte cheiro de diesel está presente na área. Há mais de duas semanas trabalhadores da Novoeste tentam limpar a área. Diversos poços foram perfurados para a retirada de água do lençol freático e a posterior separação do óleo através de uma máquina. A primeira análise da empresa mostrou que as águas do subsolo continham cerca de 9 centímetros de óleo combustível. Seis barreiras continuam a impedir que o desastre ambiental se torne maior. O acidente com vagões da Novoeste aconteceu na manhã de 20 de junho deste ano. Nove vagões que transportavam combustíveis líquidos das empresas BR, Agip e Ipiranga tombaram em uma curva dentro da área urbana de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Todos os vagões apresentaram vazamento significativo de gasolina, óleo diesel e óleo combustível. O córrego Bálsamo recebeu, pelo menos, 35 mil litros de combustíveis em menos de 24 horas. Somente três dias depois os vagões foram removidos do local.