A Refinaria Alberto Pasqualini S/A (Refap) e a Companhia Petroquímica do Sul (Copesul) apresentaram ontem (24) suas políticas e ações de monitoramento da qualidade do ar. Representadas respectivamente por Paulo Ricardo de Azevedo, diretor técnico e Sepé Tiaraju dos Santos, coordenador técnico do Meio Ambiente, falaram por cerca de duas horas sobre as ações das duas das maiores empresas do Estado e igualmente grandes na questão de emissões atmosféricas. Azevedo enfatizou a participação da Refap em eventos ambientais, tanto como participante ou como patrocinador, como uma das políticas de prestação de contas com a sociedade. Citou também a ampliação da unidade de Canoas, que irá aumentar em quase três vezes a capacidade produtiva, sem no entanto, causar impacto ambiental na mesma proporção. Santos, da Copesul, resgatou a própria história do Pólo Petroquímico de Triunfo para ilustrar a preocupação da empresa com o monitoramento das emissões atmosféricas. — Há 20 anos atrás já havíamos montado uma rede de monitoramento da qualidade do ar, cita ao destacar ainda os três principais elementos lançados pela Copesul: CO2, NOx e particulados. A maior preocupação da Copesul, com relação à qualidade do ar, segundo Santos, são as emissões de hidrocarbonetos, frequentemente monitoradas pela Unidade Móvel, que contribuiu para uma maior rapidez na identificação de problemas e suas soluções.