As obras de ampliação dos Molhes da Barra não deverão ter reflexos na salinidade da água da Lagoa dos Patos. A conclusão é do professor do departamento de Oceanografia da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Osmar Möller. Sobre o ingresso da larva de camarão no estuário, grande preocupação dos pescadores, Möller diz que não há indícios de alterações no atual sistema. O professor participou ontem da reunião do Fórum da Lagoa dos Patos, entidade criada para cuidar dos interesses dos pescadores, da zona sul do Estado (Rio Grande, Pelotas, São José do Norte e São Lourenço do Sul). para ele, o que influencia a entrada das larvas do crustáceo são o volume de chuvas que caem nas regiões do Vale dos Sinos, e a Zona Sul. (GH/Rio Grande do Sul/6)