A implantação de projetos de cinco usinas termelétricas em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul depende de um novo modelo energético nacional que contemple o carvão como uma espécie de seguro contra a falta de energia. O segmento precisa de uma política clara que ofereça segurança aos investidores, já que o modelo energético brasileiro é dominado pelas hidrelétricas e o gás natural ocupou espaço do carvão na época do racionamento, em 2001. A flexibilidade das usinas térmicas é a característica capaz de contar pontos na definição da nova política energética. Nos contratos de compra mínima (take or pay), por exemplo, o carvão leva vantagem em relação ao gás natural com o fato de poder ser estocado quando não for utilizado. (Diário Catarinense, 11/07)