Em artigo publicado no Jornal do Comércio, o médico João Paulo Fagundes lembra que está em andamento a 1ª Conferência de Avaliação do Segundo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental implantado há três anos. Segundo Fagundes o assunto é oportuno porque a população, indefesa e impotente, assiste uma cidade que agoniza asfixiada pela construção desordenada de prédios cada vez mais altos graças a um expediente chamado de solo criado. O projeto é defendido com a argumentação de que a infra-estrutura urbana, além de cara, está ociosa. -Seria a rede d’água e de esgoto? E o ar? E o sol? Não deveriam continuar ociosos para garantir mais saúde? questiona Fagundes. Para ele, trocar ou vender tão preciosos bens por andares a mais de concreto não é a alternativa correta. (JC/04)