Na Bacia do Guarapiranga, manancial Sul da Região Metropolitana de São Paulo, algumas áreas de proteção ambiental ocupadas por populações de baixa renda têm sido alvo constante de projetos de reurbanização, a partir da ação conjunta de governo, entidades internacionais e ONGs. Casas são construídas em mananciais e encostas, com risco de deslizamentos e inundações. Com a poluição dos rios ou lençóis freáticos, os locais se tornam, além de perigosos, focos secundários de degradação ambiental. A arquiteta Regina Maria Valletta analisou parte destes projetos, identificando lacunas que comprometem o objetivo de sustentabilidade ambiental previsto nas ações de recuperação ambiental da Bacia. Casas são construídas em mananciais e encostas, com risco de deslizamentos e inundações. Com a poluição dos rios ou lençóis freáticos, os locais se tornam, além de perigosos, focos secundários de degradação ambiental. Segundo Regina Maria, o que deve ser feito é a reurbaniação do local, conferindo a essas áreas não apenas uma infra-estrutura básica de saneamento, luz e coleta de lixo, mas condições plenas de habitabilidade. (Ambiente Global, 08/07)