As lagunas costeiras, que no primeiro momento da ocupação de seu entorno atuam como áreas para prática de lazer, pesca e paisagismo, com o adesamento populacional acabam se tornando áreas privilegiadas para a especulação imobiliária e, em muitos casos, corpo receptor dos efluentes domésticos gerados pelas cidades. O assentamento nas áreas marginais de lagunas costeira devasta a cobertura vegetal marginal, muitas vezes áreas de manguezal e restinga, trazendo o desequilíbrio desses frágeis ecossistemas e aumentando o aporte de sedimentos. Tais impactos causaram o assoreamento das lagunas, eutroficação de suas águas e concorrem para ocorrência de fenômenos como a mortandade de peixes e a floração excessiva de microalgas. (Scientific American/51,Maio 2003)