Mais que alternativa energética, o óleo de palma, ou azeite de dendê, pode trazer muitos outros benefícios às comunidades isoladas da Amazônia. Com o uso deste combustível renovável, a Agropalma, o Centro Nacional de Referência em Biomassa(Cenbio) e a prefeitura da cidade de Monju, no Pará, prometem mobilizar famílias em torno da geração da própria energia elétrica. A iniciativa prevê, num segundo momento, que a população de Moju produza a palma necessária para obtenção do combustível. O Brasil consome 7,8 bilhões de litros de óleo disel importado. Comparados ao investimento na pesquisa que vai impulsionar o uso de óleo de palma como combustível no Pará, os custos com a importação são astronômicos. A ação para estimular o uso de palma in natura como combustível em Muju é inédita do ponto de vista social, pois faz parte do esforço de empresa e instituições. A marinha estuda usar o novo combustível em barcos na Amazônia. (Scientific American/21,Maio 2003)