O conceito de comércio justo, que surgiu na Europa na década de 60 para estimular a venda de produtos dentro de padrões internacionais de respeito ao meio ambiente e inclusão social, ganha espaço também no Brasil. Desenvolvido inicialmente apenas por ONGS, o conceito entra também no varejo tradicional e passa a figurar como nova atividade econômica. Em busca de produtos diferenciados, mas com valor social agregado, o grupo Pão de Açúcar lançou o Projeto Caras do Brasil, no final do ano passado, com o objetivo de incentivar a produção e o comércio de mercadorias que levem ao desenvolvimento sustentável. Outra característica do programa é o respeito à identidade cultural e à capacidade de produção das comunidades, e o incentivo à promoção de práticas ambientais sustentáveis. Há dois anos, a empresa Espírito da Amazônia, de Davis de Luna Tenório, trabalha com o conceito de consumo consciente, desenvolvimento sustentável e responsabilidade social na venda de seus produtos. A empresa, que atua no ramo de brindes cooperativos e decoração, lançou na última sexta-feira (27) um site, que oferece produtos como arranjos de flores tropicais, cultivadas com autorização do Ibama, cerâmicas marajoara e tapajônica, e pequenos presentes e brindes corporativos. (GM/A14)