A produção atual de álcool (para fins industriais) na Europa gira em torno de 1 bilhão de litros/ano, segundo Patrick du Genestoux, diretor da Ersuc, consultoria francesa para o setor sucroalcooleiro. Mas pode chegar a 10 bilhões de litros com a implementação do programa de incentivo a uso do álcool. Os países da América Central já perceberam que não podem ser tão competitivos como o Brasil no exterior. - Estamos investindo na produção de álcool, comprando tecnologia brasileira, afirma Jose Oribe, diretor da Associação das Indústrias Sucroalcooleiras da América Central. Os centro-americanos negociam uma cota maior de exportação de álcool com os EUA. As chances de sucesso são grandes, afirma Alfred Szwarc, consultor da Unica (entidade que representa as usinas do Centro-Sul), já que os Estados Unidos têm uma política de ajuda aos centro-americanos. A atual cota desses países é de 150 milhões de litros por ano. Com a produção de açúcar totalmente protegida, os produtores da Argentina podem receber ajuda do Brasil para converter suas usinas em destilarias, de acordo com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. (Valor Online, 27/06)