O Aterro Sanitário Santa Tecla de Gravataí não passa de um lixão. A afirmação é do representante da Associação dos Moradores das adjacências do Lixão de Santa Tecla, Carlos Alberto Saraiva em audiência pública na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa ontem (25). Segundo ele o DMLU mantém canos ilegais de despejo de chorume direto no arroio, num total de 17 mil litros diários contendo mercúrio, nitrogênio em excesso, chumbo e Ph alto. Rogério Balestrim, Superintendente Operacional do Dmlu esclareceu aos presentes que o vazamento de chorume não é procedimento regular. — O líquido é tratado em tanques e após tratamento é levado para estações da Corsan ou pulverizado no local, diz. Estiverem presentes na reunião, representantes da Fepam, DMLU, além do presidente da Comissão, José Farret, do vereador de Porto Alegre, Beto Moesch (PP) e membros da Associação de Moradores.