Para o representante do Movimento dos Atingidos por Barragens, Pedro Melchiors, os prefeitos de municípios que recebem projetos de hidrelétricas não pensam no impacto econômico provocado por elas. — Em geral os prefeitos são imediatistas. Pensam que são desenvolvimentistas quando não verdade estão enterrando a economia de seus municípios, alerta. Ele cita como exemplo o caso de Marcelino Ramos, que em virtude da barragem de Ita perdeu R$ 5,5 milhões com a saída dos agricultores da região. — Os royalties do empreendimento são de R$ 46 mil por mês em média, finalizou. O evento segue hoje pela manhã com o painel Impactos Sócio-Ambientais da Construção de Barragens e Obras Adequadas de Transposição de Peixes, com o biólogo Luís Fernando da Câmara e a doutoranda em Ecologia Lisiane Hahn.