O novo adiamento da fixação de preços da energia gerada por fontes alternativas causou um sentimento de insegurança entre empresas com projetos de parques eólicos no Rio Grande do Sul. Com a indefinição por parte do governo federal, investimentos de US$ 1,34 bilhão no estado sob responsabilidade de seis empresas vão permanecer engavetados, conforme levantamento da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (Semc) do Rio Grande do Sul. Deste total, US$ 1,08 bilhão são de projetos com pedidos de autorização e de licenciamento já enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Fepam. Dos 860 MW que o braço brasileiro da multinacional espanhola prevê gerar no País, 620 MW são no Rio Grande do Sul. O temor em relação às conseqüências de mais este adiamento é compartilhado pela Elebrás Projetos Ltda., que planeja três parques eólicos com capacidade de 279 MW e investimentos de US$ 250 milhões. A Elebrás é responsável pela elaboração dos projetos básicos e pelo início da tramitação dos processos. (GM/A8, JC/14/Danilo Ucha)