Utilizado em larga escala pelas usinas sucroalcooleiras para a geração de energia, o bagaço da cana-de-açucar também é negociado como combustível para as indústrias de alimentos e de tijolos em substituição à lenha. O bagaço é uma alternativa mais econômica que a lenha. E menos poluente. Na unidade de atomatados da Unilever, em Goiânia (GO), o bagaço já tem espaço cativo desde 1992. Ainda nos planos da multinacional está a utilização de gás natural e de sabugo de milho como alternativa para o combustível. No caso do gás, opção também ecologicamente correta, as adaptações seriam maiores. A empresa também teria de ter acesso a ramais de fornecimento do combustível. Para a utilização do bagaço, as indústrias têm de adaptar caldeiras para a queima do produto. Os resíduos do bagaço são reaproveitados pelas indústrias de adubo. No caso da lenha, não há como reaproveitar nada. A substituição evita o desmatamento. (Valor Online, 23/06)