A reunião do Conselho Consultivo do Taim, programada para esta sexta-feira, é justamente para discutir o plano de manejo a partir da nova demarcação. Entre os assuntos a serem analisados no encontro estão o processo de desapropriações e os prazos para a incorporação da área delimitada pelo decreto assinado. As indenizações – estipuladas com base em valores de mercado – já estão garantidas. Deverão provir dos recursos compensatórios originados com a construção da Hidrelétrica Foz do Chapecó. Por ser uma estação biológica, o Taim não está aberto à visitação pública. O acesso é restrito à pesquisa, mas o direito de ir e vir na praia está garantido. A urgência da medida está relacionada à necessidade de proteger um ecossistema extremamente frágil e rico – sobretudo nesta época do ano. Outra medida que já está sendo implementada pelo governo federal, dentro da política de preservação e proteção da fauna e da flora da região, é a liberação de recursos para a recuperação da BR-471. — A reunião do Conselho do Taim é o momento de discutirmos o plano de manejo, analisarmos os custos, decidir sobre as políticas compensatórias e estabelecer o que pode e o que não pode no entorno, propõe Cecília.